21 de novembro de 2011

Mudar, chocar e vender


Será que a polêmica ajuda ou atrapalha? 

A publicidade caminha sempre sobre uma lâmina afiada: conquistar mais consumidores, se destacar no mercado, se tornar uma “lovemark” sem acabar escorregando no apelo excessivo e na deslealdade.

Antigamente, esse tipo de tarefa era mais fácil. As pessoas não eram assoladas por informações de todos os lugares, não havia telefones celulares, computadores ou internet. As notícias e informações corriam mais devagar.

Mas, voltando a nossa época pós-moderna, somos diariamente bombardeados por todo o tipo de informação, seja a caminho do trabalho, seja ao visitar um website e mesmo em casa, pela televisão.

Muitas empresas se utilizam da polêmica para se “destacar da paisagem” e conseguir assim mais público para seus produtos. Vendo por esse argumento, é válido ter um pouco de "pimenta", como por exemplo, a campanha dos pôneis malditos da Nissan ou mesmo os beijos entre autoridades mundiais na campanha Unhate (sem ódio) da grife italiana da roupas, a Benetton. 

O problema se encontra quando a publicidade se torna agressiva, a ponto de causar constrangimento e evocar preconceitos. Como, por exemplo, aquele famoso outdoor da rede de academias Runner, publicado em 2004, que dizia: “Neste verão o que você quer ser: sereia ou baleia”

A melhor saída, portanto, é o bom senso e criatividade, pura e simples.


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