Será que a polêmica ajuda ou atrapalha?
A publicidade caminha sempre sobre uma lâmina afiada:
conquistar mais consumidores, se destacar no mercado, se tornar uma “lovemark”
sem acabar escorregando no apelo excessivo e na deslealdade.
Antigamente, esse tipo de tarefa era mais fácil. As pessoas
não eram assoladas por informações de todos os lugares, não havia telefones
celulares, computadores ou internet. As notícias e informações corriam mais
devagar.
Mas, voltando a nossa época pós-moderna, somos diariamente
bombardeados por todo o tipo de informação, seja a caminho do trabalho, seja ao
visitar um website e mesmo em casa, pela televisão.
Muitas empresas se utilizam da polêmica para se “destacar da
paisagem” e conseguir assim mais público para seus produtos. Vendo por esse
argumento, é válido ter um pouco de "pimenta", como por exemplo, a campanha dos pôneis
malditos da Nissan ou mesmo os beijos entre autoridades mundiais na campanha Unhate (sem ódio) da grife italiana da roupas, a Benetton.
O problema se encontra quando a publicidade se torna
agressiva, a ponto de causar constrangimento e evocar preconceitos. Como, por
exemplo, aquele famoso outdoor da rede de academias Runner, publicado em 2004, que
dizia: “Neste verão o que você quer ser: sereia ou baleia”
A melhor saída, portanto, é o bom senso e criatividade, pura e simples.
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